Exu e Pombogira são entidades espirituais presentes na religião umbanda que desempenham um papel único e importante. Eles são frequentemente mal compreendidos, mas são essenciais para o equilíbrio e a proteção dentro dessa prática religiosa.

Exu é conhecido como o guardião dos caminhos, o intermediário entre o mundo material e o espiritual. Ele representa a energia do movimento, da transformação e da comunicação. Exu é aquele que abre os caminhos, remove obstáculos e permite a fluidez das energias. 

Pombogira, por sua vez, é uma entidade feminina associada à sensualidade, à sedução e à força feminina. Ela representa a energia sentimental, da paixão, do amor e proteção. Pombogira atua auxiliando nas questões relacionadas ao amor, aos relacionamentos e à conquista pessoal. Ela é uma figura empoderada e assertiva, que ensina sobre o poder do amor-próprio e da autoaceitação.

Tanto Exu quanto Pombogira possuem uma energia forte e intensa, mas é importante compreender que eles não são seres malignos. Na umbanda, eles são reverenciados e respeitados como guardiões e protetores espirituais. Sua energia é utilizada para a quebra de demandas, para a proteção contra influências negativas e para a purificação espiritual.

Exu e Pombogira são entidades versáteis, representando diferentes aspectos da vida e da existência humana. Eles estão associados a arquétipos que podem variar, dependendo da linha ou tradição umbandista. Além disso, existem diferentes falanges de Exus e Pombogiras, cada uma com suas características e atuações específicas.

É importante destacar que Exu e Pombogira também são entidades que valorizam o respeito, a ética e a responsabilidade. Na umbanda, eles são chamados para auxiliar nas questões pessoais e espirituais, mas sempre dentro dos princípios éticos e do livre arbítrio. Sua energia pode ser direcionada para o bem, para a proteção e para a evolução espiritual.

Os mirins, tanto exu mirim como Pombogira mirim, seguem a mesma forma de trabalho que exu e Pombogira, porém, trabalham com uma agilidade maior dependendo do caso e dependendo também da doutrina do terreiro.

É sempre válido ressaltar que Exu não é o diabo!